Bombardeada sobre os perigos da compulsão cibernética, rapidamente, minha companheira me acusou de ser um ciberviciado e ficou triste por saber que era uma ciberviúva. Eu, porém, tranqüilo, procurei acalmá-la e ainda por cima resolvi fazer uma aposta com ela: passar uma semana sem internet e mídias sociais. Agora, eu me pergunto: Por que diabos eu resolvi fazer isso?
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Terminal rodoviário de Sobradinho 21/04/2011 |
No último feriadão, Páscoa, viajamos para uma vila a noroeste de Minas Gerais. Segundo minha companheira seria uma ótima oportunidade de testar a tese dela de que eu era um ciberviciado. O primeiro desafio já começou antes da viagem: quando eu acordei e fiquei pronto para o desafio, ainda eram 5h16 da manhã, o ônibus sairia às 7h15 da manhã do terminal. “Ah, amor! Vamos! Vai ser legal!”, dizia ela.
Já na estrada, peguei o meu iphone pra verificar as últimas tuitadas dos meus following’s. Tava com uma sacadinha legal que queria pôr no Twitter, mas quando tentei acessar a ferramenta, a surpresa: não havia sinal de internet! Uma mínima barra de rede sequer! Aí eu me desesperei, nem tinha noção de que o desafio já tinha começado.
Após seis horas de ônibus e mais 50 minutos de carro e um total de 331km rodados (cheguei a esse número pelo Google Maps), cheguei a pequena vila mineira que tinha mais ou menos umas 50 famílias de gente simples e isolada de comunidades como “Eu odeio meu chefe” e “Coca-Cola tinha de ser de 20 Litros!” que deveriam ficar nas proximidades, afinal era só pegar um acesso wifi ou adsl que rapidinho chegava lá.
As primeira horas que passei lá foram de desbravações. Já que não podia usar a internet, fui atrás de atividades mais offlines. Saquei o meu PSP e comecei a jogar God of the War III, mas sob protestos de meu amorzinho, tive de parar, na aposta tinha uma cláusula sobre jogos eletrônicos também. Agora complicou: como eu poderia passar o tempo durante 4 dias inteiros? “Oh! E agora quem poderá me ajudar?”.
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