"Frequento diariamente, há mais de seis anos, os transportes coletivos de Brasília e, tanto tempo entre balaústres, catracas e muito calor humano, desenvolvi um amplo conhecimento empírico no assunto. Parte deles, venho transmitir a vocês como uma tentativa de trazer a esses mínimos espaços algumas regras mínimas de convivência".
Os Velocistas
Usain Bolt que se cuide. Dentro do ambiente urbano existe vários indivíduos capaz de superá-lo, o problema é que os trechos que esses corredores anônimos percorrem nunca são cronometrados, pois, creio eu, que o recorde mundial dos 100m não seria tanto quanto os 9,69s registrados. E o melhor de tudo, eles correm de tênis, chinelo, peruca, salto alto, não importa, nada é capaz de detê-los em busca do seu objetivo: alcançar um ônibus que passou do ponto.
São os velocistas de ônibus responsáveis por feitos tão memoráveis. Seja pelo atraso próprio ou do motorista do coletivo, o fato é que o velocista coletivo está ali, na chance de ser reconhecido. Quem, aliás nunca foi um velocista ou presenciou algum?
Esta figura sempre presente no ambiente do transporte coletivo configura outro grande problema do transporte urbano na capital federal: a falta de horários fixos para os itinerários, daí sem saber a que horas o ônibus vai passar no ponto, muitos passageiros acabam tendo de passar uma situação embaraçosa dessas.

Esta batalha, infelizmente, eu perdi. Entretanto, como um humilde brasileiro, sou feito e movido pelas batalhas diárias em busca dos meus objetivos. O chato é ter de se submeter a situações constrangedoras que poderiam ser evitadas com políticas simples de urbanismo. Mas para todos os velocistas,como eu, o meu mais sincero respeito, não estamos sozinhos.
1 comentários:
kkkkkkkkkkkkkk Velocistas anômimos: Uni-vos! O melhor de tudo é que nós brasileiros além de velocistas, tb saltamos a distância, percorremos metros com barreiras e tantas outras coisas...
E as medalhas e troféus que ganhamos? Só Deus mesmo pra contabilizar nossas vitórias rs..
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